Algumas
vezes, me cobro entender que tudo é como tem que ser, que todas as
pessoas estão nos lugares onde deveriam estar e que nada sai errado
e sim diferente da forma como gostaríamos que fosse. Sei, aliás,
tenho certeza de que minha essência, agrade aos outros ou não, é
meu bem maior. É ela quem me conduz e é ela que atrai ou repele as
pessoas que devem entrar ou não na minha vida.
Sei
que me cobro muito, que me chicoteio algumas vezes com repreensões
massivas, mas hoje, quando isso chega a acontecer, me coloco no colo
e me digo: “calma, tá tudo bem. Eu te amo mesmo assim. Você é
perfeita.” E isso é o bastante e reconfortante a ponto de eu me
sentir acolhida novamente.
Quando
vejo que as coisas não saíram conforme o planejado, me entrego num
movimento de doação, confiante de que estou sendo levada a algo
muito maior. E agradeço por todo cuidado que sei que o Universo tem
comigo. Isso me acalma e me traz segurança. Me lembro nessas horas
de que não há o que temer.
Todo
esse movimento me liberta de qualquer sentimento de competição,
tapo os ouvidos às vozes do ego e sigo o meu caminho ciente de que
devo seguir pela esquerda, pelo coração, e não pela razão, pelo
olho por e olho e dente por dente. Essa não sou eu. Tenho sido cada
vez mais amiga comigo mesma, mais parceira, mais empática e
complacente. O meu exercício tem sido o de me colocar no meu lugar e
tentar ver as coisas de um outro ângulo. Procuro sair da minha
posição de origem e ver as coisas de fora, como uma expectadora de
mim mesma. E por incrível que pareça, tem funcionado.
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