Apenas dizer que ama não é o suficiente. É preciso amar com a alma e o coração, com toda a força e a fraqueza, amar com todo amor e com todo ódio, com a surpresa e o previsível. É preciso dizer, gritar, sussurrar, mas ao mesmo tempo silenciar.
É preciso se desculpar, mas também saber perdoar. Errar e compreender que também se erra. É preciso ser acolhido e acolher, ouvir e ser ouvido, doar sem cobranças, se entregar sem medo, arriscar, insistir, ir além... além das barreiras, além das diferenças, além dos defeitos, dos equívocos, dos pressupostos.
É preciso valer a pena, abrir mão, deixar acontecer, fazer acontecer. Amor negligente não é amor. Amor só de palavras não é amor. Amor de ilusões não é amor. Amor de verdade acolhe, recolhe, procura, preocupa, cuida, protege, leva para casa...

Diga não ao amor intransigente. Diga sim ao amor tolerante! Aquele que é comprovado, vivido, experimentado e demonstrado! Real e fatal! Aliás, amor não é para ser dito... única e simplesmente sentido no mais profundo do nosso ser... As palavras são desse mundo, mas o sentimento daquele onde elas não conseguem alcançar.
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