quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Francisco



Como você se chama? Francisco, ele respondeu. Nessa hora, compreendi porque nada havia dado certo até então. Durante todo esse tempo eu havia clamado ao santo errado. Mas era a ele, a São Francisco de Assis a quem eu deveria rogar. Em pensar que nasci no dia dele e que levo sua história tatuada no meu segundo nome.

Depois de toda surpresa, tive certeza de que daquela vez daria certo ou de que a partir daquele momento muita coisa mudaria, e para melhor. Talvez por isso não tenha me apegado tanto a tudo aquilo porque eu sabia que ele estava olhando e intercedendo por mim. E era a ele a quem eu revelaria meus sonhos mais meus. Aliás, ele já sabia quais eram, tanto que me pregou uma surpresa como forma de dizer “deixa comigo”.

Ainda me lembro da cena, aquela cena que não sai da minha cabeça. E mesclo certeza e ansiedade na expectativa da próxima surpresa. Agora, mais confiante, nada temo e carrego comigo a certeza de dias melhores. Ah... muito melhores!


                                                                                                                                                

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