E essa tem sido a semana das saudades. E agora a lembrança que não me sai da cabeça é a dele. E tenho estado tão ausente ultimamente e acho que ele também tem sentido minha falta. E sem motivos, ele não sai da minha mente, numa lembrança insistente de que ele existe. Talvez de uma forma inconsciente estejamos em harmonia e, por isso, eu me lembre tanto dele.
E sempre que me vê tenta se aproximar, mas nem sempre estou disponível. Às vezes parece querer conversar, mas nem sempre me encontro disposta. Parece em alguns momentos fazer questão da minha companhia, mas explicitar isso pode ser comprometedor.
E nessas ausências e distanciamentos em busca de mim mesma, me perco de tudo que realmente é meu e de tudo o que me pertence. E minha vontade nessas horas é ligar, me fazer presente mesmo distante e dizer “eu os amo com toda a força da minha existência”. Para ele, em especial, a minha vontade é a de enviar uma mensagem dizendo: “Saudades” e sei que ele já entenderia porque o fato de enviar uma mensagem, no nosso caso em particular, já diria muito. Um ato simples, mas ao mesmo tempo, cheio de significados. E apenas isso já me esvaziaria de toda a saudade, mas porque gosto tanto dele e de toda essa lembrança, prefiro guardá-lo comigo em pensamento. Assim, sinto como se estivéssemos sempre próximos e presentes.
E o meu amor por ele é camuflado. E o dele por mim também. Nos amamos, mas fingimos não nos importar um com o outro, apesar de demonstrar o contrário o tempo todo.
E se a lembrança é dele, não me importo que dure o dia todo porque dividimos a mesma história, o mesmo passado, o mesmo sangue. E me lembrando dele, me lembro de mim própria e me reconheço a irmã mais feliz do mundo.
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