quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Nosso primeiro encontro

Enquanto eu me recostava em seus braços, ele cantava Bon Jovi, com uma voz suave, serena e ao mesmo tempo forte. Se existe céu, era ali onde eu me encontrava. Eu queria parar o tempo e ficar quietinha, ali, só nós dois naquela cena que mais parecia um sonho. Era tudo perfeito demais: ele, todas as coisas que me dizia, todo sentimento que começava a brotar por ele em um, aparentemente, despretensioso primeiro encontro. Eu me perguntava o tempo todo: “é real?” ou “mereço tudo isso?”. E as respostas que me vinham era de um imenso SIM. 

Depois de tanto tempo em caminhos errantes, me senti completamente privilegiada por estar com alguém como ele do meu lado, me olhando um olhar puro, me dizendo palavras doces e me fazendo carinhos tão ingênuos. Ao mesmo tempo, eu pensava em como tinha acertado naquela escolha e decisão de encontrá-lo. Embora com times rivais e posicionamentos políticos divergentes, ele, por si só, já me trazia um mundo novo e não menos atraente. E desde aquele primeiro momento, eu queria mergulhar profundamente no seu mundo e trazê-lo para o meu, dividir com ele tudo o que aprendi nos últimos anos, todas as leituras que fiz, todos os filmes a que assisti, todas as minhas descobertas, todas as vitórias e os meus planos para o futuro. 

Em poucas horas, me descobri uma nova mulher. Ele me trouxe vida, cores, reacendeu minha luz tão fraquinha nos últimos tempos, me fez me redescobrir e despertou em mim algo tão adormecido ultimamente: a vontade de amar, de me arriscar, de ser feliz além da tela do computador, do apartamento novo e da alegria da companhia familiar dos finais de semana. Eu comecei a querer mais, eu comecei a desejar mais tempo com ele, a rever minha vida, meus sonhos, meus planos, minhas metas. 

Ele trouxe consigo todo o conhecimento que me faltava sobre empreendedorismo, sobre investimentos, sobre a vida, sobre viver, sobre ser, sobre mim. E em tão pouco tempo eu já me sentia imensa, nobre, desperta para todas as novidades e surpresas do destino. Eu me sentia muito feliz e já não tinha mais medo de amar. E tudo isso apenas no primeiro encontro. Se em pouco tempo eu já me sentia assim, definitivamente, eu não seria capaz de mensurar em um mês, dois três... 

Penso que decidir encontrá-lo foi um risco, mas o melhor e mais delicioso risco da minha vida. Se eu pudesse, hoje, agora, dar um conselho para a Liliane do passado, meu conselho seria: Carpe Diem! Viva! Viva intensamente. Não tenha medo de se arriscar, de se abrir para o novo, para os sonhos, para a vida, para o amor. Seja todo o amor que deseja para si. Seja fiel aos seus sentimentos, escute às vozes que ressoam baixinho aí dentro de você, dê crédito aos caminhos apontados pelo coração. Porque hoje eu posso dizer que aprendi com ele que viver é correr risco e esse risco pode nos levar a lugares e abraços nunca antes imaginados.







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