Dia das mães, hoje, me faz chorar. Por tudo que vivemos – eu
e ela – por tudo que passamos juntas, pela mão estendida, depois de tantos erros e
tropeços, por todo amor, de fato, incondicional, impossível não derramar um rio
de lágrimas, em especial, hoje.
Embora a comemoração seja para ela, quem ganhamos somos nós,
filhos, por tamanho presente de poder
tê-la conosco, de ter compartilhado o seu sorriso, a sua companhia, o seu
carinho, o seu colo, os seus abraços, os seus beijos...
Dia das mães, hoje, me faz chorar, por lembrar tudo o que
passamos, juntas, em especial, no último ano. Toda dor,
todo medo, as promessas, o aprendizado, as lágrimas escondidas,
posteriormente descobertas... E se não fosse ela, se não fosse com ela, talvez, eu
não mais estivesse aqui.
E hoje eu posso dizer que embora não seja uma delas, pude
sentir com toda a força do meu ser o amor maior, não dado, ainda, mas recebido.
Apesar de presente a todo momento, no seu cuidado comigo,
nas preocupações, nos desabafos durante nossas intermináveis conversas, em cada
torcida, na espera aos sábados, nas despedidas aos domingos, nas ligações durante a
semana... ainda assim, naquele ano, em especial, tive a maior prova de que seu
amor é capaz de curar.
Inclusive, foi por ela que comecei a escrever. Em cada dia das mães, em cada aniversário, em português, em inglês, em espanhol, com ou sem tradução, com desenhos infantis, com letras de música, com poemas, com recadinhos pregados na geladeira... E finalmente concluo: se não fosse ela, eu não seria nada do que sou.
E por isso, hoje, dia das mães me faz chorar.
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