sábado, 9 de maio de 2015

Dia das mães me faz chorar

Dia das mães, hoje, me faz chorar. Por tudo que vivemos – eu e ela – por tudo que passamos juntas, pela mão estendida, depois de tantos erros e tropeços, por todo amor, de fato, incondicional, impossível não derramar um rio de lágrimas, em especial, hoje.

Embora a comemoração seja para ela, quem ganhamos somos nós, filhos, por tamanho presente  de poder tê-la conosco, de ter compartilhado o seu sorriso, a sua companhia, o seu carinho, o seu colo, os seus abraços, os seus beijos...

Dia das mães, hoje, me faz chorar, por lembrar tudo o que passamos, juntas, em especial, no último ano. Toda dor, todo medo, as promessas, o aprendizado, as lágrimas escondidas, posteriormente descobertas... E se não fosse ela, se não fosse com ela, talvez, eu não mais estivesse aqui.

E hoje eu posso dizer que embora não seja uma delas, pude sentir com toda a força do meu ser o amor maior, não dado, ainda, mas recebido.

Apesar de presente a todo momento, no seu cuidado comigo, nas preocupações, nos desabafos durante nossas intermináveis conversas, em cada torcida, na espera aos sábados, nas despedidas aos domingos, nas ligações durante a semana... ainda assim, naquele ano, em especial, tive a maior prova de que seu amor é capaz de curar.


Inclusive, foi por ela que comecei a escrever. Em cada dia das mães, em cada aniversário, em português, em inglês, em espanhol, com ou sem tradução, com desenhos infantis, com letras de música, com poemas, com recadinhos pregados  na geladeira... E finalmente concluo: se não fosse ela, eu não seria nada do que sou.

E por isso, hoje, dia das mães me faz chorar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário