A saudade tem sido minha amiga
mais próxima nos últimos dias. No almoço, depois do trabalho, na volta para
casa, na companhia para o treino, nos momentos mais íntimos de fofoca, na
divisão do espelho do banheiro... Mas
hoje, em especial, ela tem estado tão mais próxima que chega a presenciar uma
enxurrada descer pelo meu rosto.
Meu filme tem passado as cenas do
dia a dia em preto e branco. Há pessoas querendo preencher um lugar já
preenchido, e não há mais vagas para novatos.
Parece que hoje – e só hoje – a ficha
caiu. Talvez essa tenha sido uma estratégia falida do meu cérebro: fingir que a
dor não existe para não senti-la. Em
vão. Hoje essa dorzinha intrusa estraçalhou meu peito. E dói...
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