segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Meu castelo de areia


Ultimamente temos estado nos lugares errados, nos momentos errados. Falamos o que não deveríamos falar, nos olhamos da forma como não deveria acontecer. Nos ausentamos nos instantes em que deveríamos estar mais presentes e já não sentimos como antes aquele desejo e aquela saudade incontroláveis.


Cadê aquele amor platônico sempre anunciado? E os lábios sedentos de desejo procurando pelos meus? Onde estão aquelas juras de amor eterno? E aquele homem que prometia me amar eternamente e afirmar haver encontrado a mulher da sua vida?


O que aconteceu com os perfeitos finais de semana? Onde foi parar aquela vontade incontrolável de nos vermos? Por que se esconde aquela saudade insistente um minuto depois de nos havermos encontrado? E o ciúmes que nunca vem? Por que razão bate essa tristeza toda vez que nos vemos? Por que essa dúvida, de onde vem esse medo, por que razão essa insegurança?


Se antes tinha certeza, já agora não sei de nada mais. Se antes o queria com tamanha intensidade, agora tenho dúvidas. Essa sensação e esse sentimento destruíram todo o meu castelo de areia construído até agora. Não tenho para onde correr, não sei o que fazer, nem quem procurar. Tudo o que consigo ver em meio a tanta fumaça e escuridão é que meu castelo não se encontra mais de pé.

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