segunda-feira, 18 de julho de 2011

Descobri que o amo


E foi dessa forma que aprendi a amá-lo. A cada dia, a cada encontro, a cada telefonema, a cada sussurro... Nas trocas de mensagens, nas letras das canções menos conhecidas, no brilho do olhar, no sorriso infantil...

E foi dessa forma que fui me rendendo. No pensamento constante, na espera pelo próximo final de semana, pela próxima declaração, no próximo coraçãozinho tolo que me fazia derreter o meu coração, nos abraços, nos beijos, nas tentativas...

E foi dessa forma que descobri que o quero. Nas lágrimas que derramava a cada desentendimento, na tristeza profunda por não tê-lo comigo nos dias de semana, na expectativa de revê-lo nas noites de sábado, na tristeza por ter que dividi-lo a cada show e na alegria por possuí-lo em cada encontro.
E foi dessa forma que aprendi a amá-lo. Paulatinamente, de um jeitinho mineiro, como quem chega tímido e vai ocupando um espaço cada vez maior, da forma como não se espera, de um jeito como não se imagina.

E foi dessa forma que quando dei por mim já não me cabia de tanto desejo, já não me imaginava mais sem seus beijos, sem seus carinhos, sem suas declarações constantes, já não me percebia uma, mas duas: eu e ele. Meus planos já lhe pertenciam, meu futuro já não era só meu e nem eu era eu mesma mais, mas um pedacinho dele também.
E apesar de tudo isso acontecer sem que eu mesma pudesse perceber, foi dessa forma simples e única que descobri que o amo.



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