Me vejo aqui, de novo, boba, sem nunca desistir do amor em
mais uma daquelas tentativas no escuro. E tento. E insisto. E nunca desisto.
Que eu me machuque, que tudo dê errado, que nada saia como o planejado, mas
aqui estou eu, disposta, mais uma vez, a encarar o que o destino me propõe.
Me vejo menina, me vejo apaixonada, me vejo medrosa... E
percebo que não cresci. Meu coração se acelera, minhas mãos suam, meus olhos se
desviam e minha vontade de revê-lo é constante.
A situação não é favorável, se pensarmos nos prós e nos contras,
mas meu coração me cochicha que é melhor me arriscar. E lá vou eu mais uma vez.
Melhor tentar e descobrir, sozinha, onde terminaremos essa história do que me
arrepender mais tarde me enchendo de “ses”. Dessa vez, sem ajuda das cartas,
sem conselhos, sem opiniões alheias. E se não for, tudo bem.
Não tenho costumado chorar pelos amores perdidos como antes
porque aprendi que se não permanecem significa que nunca os possuí de verdade
e, assim, seu status não será de amor perdido e sim de não encontrado. E é esse
pensamento que me consola como um gesto de aprovação por mais uma tentativa, me
confirmando que devo arriscar e experimentar todos os próximos que a vida me brindar.
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