domingo, 19 de agosto de 2012

Toca Rauuul!!!


Dei adeus ao cinto, ao chapéu e às botas de cowboy para dar lugar à calça e jaqueta de couro pretas no melhor estilo rock n’ roll. Nada de melodias chorosas ou tristes ou de choro de viola. Agora o que faz minha cabeça, como antes, são as letras bem trabalhadas misturadas ao solo de guitarra mais original. No contexto das canções, nada de amor perdido, de arrependimento ou dor de amor. Tudo isso deu lugar às letras que contemplam a vida, verdadeiramente, ao amor em prática, ao porvir e mais uma dose de whisky, thank you.


Descobri que, de fato, sou uma Maria Palheta. Viajo nas canções mais minhas, admiro a harmonia da banda, curto o show do início ao fim e me imagino debaixo dos cabelos compridos e lisos do vocalista com direito a decifrar tatuagens e sentir o bocejo da minha canção favorita ao pé do ouvido.

Troquei o salto, o cabelo liso e a maquiagem mais perfeita pelo all star, pelo cabelo mais natural e pela cara limpa. Costumo frequentar lugares que me permitem ser mais eu, posso revelar o que penso e dançar da forma desengonçada que sei, sem me preocupar com olhares acusadores. Nada de falsas perfeições, decotes, saias curtas, saltos que mais parecem uma prótese e maquiagens que se assemelham a uma camada de massa corrida.

Sou livre, me sinto livre, me libertei! Viajo a um mundo paralelo sem sair do lugar e viajo, também, como sempre, nas canções com as quais me identifico desde a adolescência, nas histórias que elas me trazem, na guitarra dedilhada cuidadosamente, na performance da banda e em tudo o que isso me proporciona. 

E, àqueles que me entendem sem muito precisar me explicar, um salve a todos vocês e... toca Rauuuuul!!!

domingo, 5 de agosto de 2012

Com ela, aprendi


Com ela, aprendi a ser mais eu, aprendi a acreditar mais em mim. Que a vida me leve sem cobrar nenhuma resposta do destino. Aprendi a esperar menos dos outros, a tolerar defeitos, a ser mais amiga e a não levar os insultos e as provocações a sério. Aprendi a ser sozinha para alguns ou cheia de mim para os outros. Não deixo mais que os problemas me abalem, que as ausências me entristeçam nem que os outros me levem a alegria.

Com ela, aprendi a ser feliz, a não ter limites nem proibições. Perdi o medo. O medo da noite, do futuro, da solidão e daquilo que algumas vezes nem eu mesma sei o que é.

Com ela, aprendi a ser mais, aprendi a ser mais eu e a valorizar em mim o que possuo de melhor: a capacidade de escolher a dedo meus amigos.